Uma árvore situada ao lado da passarela do Parcão, em Porto Alegre, abriga um enxame de abelhas, conforme aponta uma placa presa ao tronco. A sinalização, porém, é ineficiente, conforme constataram frequentadores de um dos mais importantes parques da Capital.

— Já tinha visto a placa, apesar de ficar meio escondida. É meio singela, podia ser maior — comentou o técnico projetista Alexandre Klacevinski, 27 anos, que frequenta o Parcão pelo menos duas vezes por semana.

A designer Luana Teixeira, 23, concorda que o aviso não é uma "superplaca".

— Dá pra ver da passarela, mas quem passa pelo Parcão não vê.

Luana disse que nunca viu qualquer ataque dos insetos. Ela se preocupa mais é com a situação do enxame.

— Espero que não tirem as abelhas dali.

Segundo o biólogo da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) Rodrigo da Cunha, o tamanho das placas que vêm sendo utilizadas pelo órgão desde outubro do ano passado para sinalizar a presença de enxames de abelhas nas árvores pode ser alterado. O biólogo considera o tamanho atual apropriado para a maioria dos casos.

— No caso específico dessa árvore no Parque Moinhos de Vento, se é de entendimento da comunidade que o tamanho deveria ser maior, a Smam procederá a troca — afirmou Cunha.

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