| 24/06/2009 14h46min
A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) gasta R$ 26 mil mensais na aquisição de cavaletes em Porto Alegre. São mil unidades por mês, cada uma com custo de R$ 26. Desse total, cerca de 90% acaba destruída nas ruas, seja por veículos ou pessoas a pé, ou furtada. Um prejuízo de R$ 23,4 mil.
Volta e meia esses cavaletes furtados são localizados por agentes de trânsito servindo para a sinalização em garagens privadas. Os dados foram informados nesta quarta-feira pela EPTC. O diretor de trânsito da empresa, Sérgio Marinho, comentou a situação:
— É uma falta de respeito e educação. É uma falta de consciência de que os cavaletes servem para a proteção do próprio motorista e do pedestre.
Um exemplo dessa destruição ocorre na Avenida Borges de Medeiros faz três dias. O equipamento sinaliza a
existência de buracos no trecho da avenida perto do
Centro Administrativo. A cada dia, dois cavaletes foram destruídos por motoristas, somando seis no período. A culpa, segundo o taxista Dirceu Mendonça, 64 anos, que tem ponto ali perto há três anos, é de veículos pesados.
— Geralmente é ônibus e caminhão (que atingem os cavaletes). Eles não dão colher de chá.
O coordenador da EPTC para a região central, Gomercindo Machado, pede compreensão à população. Ele disse que haverá nova reposição.
— Hoje vamos colocar mais cavaletes e também vamos botar cones. Também vamos pedir (à Smov) que feche hoje os buracos.
A Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov) garantiu que taparia os buracos no asfalto nesta quarta-feira.
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Foto:
Ronaldo Bernardi
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