A redução de 9,6% do diesel nas bombas dos postos de combustíveis passou a vigorar desde a meia-noite de segunda para terça-feira. Mas, no bolso do consumidor, este desconto ainda está longe de virar realidade. A reportagem de zerohora.com percorreu 12 postos de combustível da Capital e, em todos, o valor cobrado pelo diesel continua desatualizado.

Segundo os gerentes, as distribuidoras ainda não estão aplicando o valor reajustado na hora da venda. Com isso, não há desconto para o consumidor final. Fabrício Cerutti, gerente do posto Mega Petro da Avenida Farrapos e único que aceitou se manifestar para a reportagem, relata que a distribuidora é questionada sobre o novo preço, mas "eles respondem que a Petrobras não passou o novo valor".

— A gente trabalha em cima da margem. Eu comprei diesel essa semana, mas paguei o preço antigo. Quando eles repassarem o preço novo, posso baixar na minha bomba — explica Cerutti.

Eder Trindade gasta cerca de R$ 1,2 mil por mês com sua caminhote a diesel. Como faz entrega de armários, balcões, camas, entre outros móveis, espera a redução nas bombas para, quem sabe, poder descontar no frete para os clientes.

— Vai dar no mínimo uns R$ 200 no orçamento. Daria até para baixar o preço do frete para tentar pegar mais serviços — projeta.

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