| 11/06/2009 12h57min
O "piscinão" que se formou em uma construção abandonada na esquina das ruas Ramiro Barcelos e Cabral, em Porto Alegre, além de estar cada vez mais sujo, virou ponto de consumo de crack. Em 25 de fevereiro, data da primeira matéria do Pelas Ruas sobre o local, a preocupação era com a proliferação de mosquitos da dengue. A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) esclareceu, na época, que o Aedes aegypti não se reproduz em água suja.
Agora, a imundície se multiplicou na forma de lixo e fezes humanas, enquanto o abandono atraiu usuários da droga. Na área também "decolam diariamente nuvens de mosquitos que infernizam a comunidade próxima", conforme o arquiteto Álvaro Pedrotti, 47 anos, que reside na
Rua Francisco Ferrer com a Cabral.
— Eles (funcionários da prefeitura) foram lá em março ou em abril e botaram uma bomba para sugar a água. Mas na primeira chuva voltou tudo — reclamou.
O taxista Paulo Alberto Fraga dos Santos, 60, tem observado a movimentação dos usuários de entorpecentes. Ele tem ponto no local há seis anos. O abandono da construção já dura cinco, disse. Já o crack apareceu por ali este ano.
— O que dá de maloqueiro ali de noite é impressionante. Vi gente usando crack diversas vezes.
A SMS pediu para que a vizinhança ligue para o número 156 para obter um protocolo e fiscais confiram o problema para definir qual a solução cabível. Os telefonemas, porém, já têm sido feitos, de acordo com Pedrotti.
— Devem ser incontáveis os pedidos de providência protocolados na Prefeitura para solucionar a questão do "piscinão".
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Na área "decolam diariamente nuvens de mosquitos que infernizam a comunidade próxima", relata morador
Foto:
Ronaldo Bernardi
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