Nem só rivais o Grêmio encontrou em Tunja, cidade do Boyacá Chicó. No saguão do hotel Hunza, o estudante Julian Guerrero, 26 anos, nascido em Tunja, mas torcedor do Grêmio, aguardava os jogadores. Queria um autógrafo do goleiro Victor, seu ídolo.

– Sou gremista desde 2002, quando participei de um curso em Porto Alegre e conheci o Grêmio. Vamos ganhar por 2 a 0 – apostou o gremista colombiano.

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A delegação chegou à cidade do jogo no início da tarde (horário de Brasília). Boyacá Chicó e Grêmio se enfrentam a partir das 21h50min desta quarta, com transmissão da RBS TV.

Os 120 quilômetros que separam Bogotá de Tunja foram cumpridos em 2h10min pelo ônibus do Grêmio, sob escolta da Polícia Militar da Colômbia. No percurso, uma paisagem parecida com muitas do interior gaúcho: morros, verde, pequenas lavouras familiares (com plantações de morangos, cebola, abóbora e milho) e "asaderos", pequenas churrascarias de beira de estrada, que vendem também cerveja e refrigerantes.

A estrada, que conta com três pedágios, chamada de "doblevia", tem menos buracos do que qualquer uma do Rio Grande do Sul.

Na chegada a Tunja, o Grêmio foi saudado nas ruas. Houve aplausos e nenhuma vaia. Assim que os jogadores desembarcaram, foram cercados por curiosos.