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 | 25/02/2009 16h52min

Pelas Ruas: cão resgatado em arroio deixa Centro de Zoonoses, mas ainda aguarda dono definitivo

Protetora de animais retirou Pitoco, mas fará uma triagem para escolher nova família para o animal

A saga do cachorro Pitoco por um lar ganhou mais um capítulo. Liberado para a adoção a partir desta quarta-feira, o animal, que ficou preso no Arroio Dilúvio, em Porto Alegre, atraiu dezenas de interessados, mas acabou sendo adotado por Ana Emília Brosina, uma protetora de animais que fará mais uma avaliação até encontrar o dono ideal para o cão. Segundo ela, a exposição na mídia do caso de Pitoco atraiu possíveis donos que não reuniriam a estrutura que o cão necessita neste momento.

— Ele ainda está se recuperando. Bebeu muita água contaminada do arroio e está tomando antibióticos. Além disso, precisa ser castrado. Pensando nisso, fui cedo e consegui adotá-lo. Agora, com calma, podemos escolher o melhor dono para ele — afirma.

Em um primeiro momento, Pitoco ficará em uma casa de passagem para animais. Nos próximos dias, Ana recrutará possíveis interessados e visitará suas casas. A família que reunir os requisitos necessários, definidos pela protetora, será escolhida.

— Trabalho com animais há oito anos e sei como essas coisas funcionam. Até gente do Rio de Janeiro apareceu para adotá-lo. Imagina como o cachorro ia reagir a uma viagem longa como essa? — questiona Ana.

O processo de triagem que será realizado pela protetora não é feito pelo Centro de Controle de Zoonoses da prefeitura de Porto Alegre, local onde estava Pitoco desde o seu salvamento, na última quarta-feira. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde, para levar um animal de médio porte para casa, categoria onde se encaixa o Pitoco, basta apresentar um documento de identidade e escolher a raça do cão ou gato. Somente para animais de grande porte é necessário uma vistoria na casa do adotante.

A liberação para a adoção de Pitoco só foi autorizada nesta quarta-feira pois o Centro de Zoonose aguarda pelo menos quatro dias até que o dono do animal se apresente. No caso de Pitoco, isso não ocorreu.

Antes de ser resgatado, o animal estava há pelo menos três dias no arroio - entre a passarela da PUCRS e a Rua Professor Cristiano Fischer. O cachorro ficava sobre um banco de areia, transitando para fugir da água. Em alguns momentos, Pitoco pulava na água e nada para tentar sair do local.

Assista ao vídeo do cão no Centro de Controle de Zoonoses:


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