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 | 19/02/2009 16h11min

Pelas Ruas: veterinário sugere adoção de cães sem "exposição na mídia"

Cachorro resgatado do Arroio Dilúvio não será adotado nesta quinta-feira

A fama do cão resgatado do Arroio Dilúvio pelo Corpo de Bombeiros na quarta-feira ofusca seus coadjuvantes no Centro de Controle de Zoonoses da prefeitura de Porto Alegre. Pitoco, como foi batizado por um tratador, originou telefonema até do Rio de Janeiro para adotá-lo. Enquanto isso, os demais cachorros que estão no local também aguardam por um dono.

— Tem muitos cães dóceis aqui, mas sem exposição na mídia — propagandeou o veterinário José Carlos Sangiovanni.

Como Pitoco ainda passará por exames mais detalhados nesta quinta-feira — foi constatada diarreia com sangue ontem —, o veterinário sugere que as pessoas levem outro animal se comparecerem ao centro hoje. A vantagem é que eles já estão vacinados e em boas condições de saúde, segundo o profissional. Enquanto isso, o pequeno cão preto que lutou ontem contra a correnteza do arroio ainda se recupera do estresse, e nada garante que ele não tenha alguma doença.

— Ele não será doado hoje. Será melhor avaliado, para ver se tem alguma patologia, se é agressivo. Normalmente esses cães vão para famílias que têm crianças, por isso temos que ver se têm alguma alteração de comportamento — explicou Sangiovanni.

Assista ao vídeo do cão no Centro de Controle de Zoonoses:



O que Pitoco demonstra, porém, passa longe de agressividade. Um dos motivos da escolha do nome foi justamente o jeito manso do cão, como relata aquele que o batizou, João Luis da Silva Lopes, 25 anos, há sete meses trabalhando como tratador no estabelecimento.

— É Pitoco porque ele é pequeninho e quase não tem rabo. E também porque é mansinho, não para de me lamber.

O cachorro será vacinado hoje contra parvovirose, cinomose e raiva, e deve receber tratamento contra vermes. Amanhã, Pitoco passará por nova observação e pode ser liberado para adoção.

De acordo com o Centro de Controle de Zoonoses, não há um limite de tempo para que um cão permaneça no local. Se o animal estiver saudável, ficará até ser adotado. Quando o cachorro está doente e já não responde mais aos tratamentos, o centro sacrifica o animal.

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