Às 19h desta quarta, terminará no Estádio Centenário um jejum de 1.787 dias. Pela primeira vez desde 7 de março de 2004, Caxias e Juventude voltam a se enfrentar em jogo válido pelo Campeonato Gaúcho. O clássico 259 reaquece a rivalidade iniciada há quase 73 anos. As duas equipes ocupam a terceira posição em seus respectivos grupos - o Alviverde tem quatro pontos na Chave 1, enquanto o time grená tem três na Chave 2.

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O técnico do Caxias Rene Weber prega tranquilidade à sua equipe, que jogará em casa. O atacante Marcos Denner, que sentia dores no joelho direito, deve atuar. O treinador disse que não haverá surpresas na escalação. Vitor Hugo, expulso domingo, está fora.

— Esta não é a hora de inventar. Não vou colocar ninguém que não tenha treinado no time. A única novidade é o Santín no banco — salientou.

Rene já disputou Gre-Nal, Fla-Flu, Benfica e Porto, São Paulo e Santos. Uns como meia e outros como técnico.

— Clássico é o charme do futebol, é um jogo sem prognóstico — opinou.

Do lado Alviverde, há apenas uma dúvida. O volante Walker sente desconforto muscular e não está confirmado. O técnico Paulo César Gusmão mantém a confiança de poder contar com o jogador:

— Vamos esperar pelo Walker, mas a evolução dele é boa. Se fosse outra situação, poderia até fechar portão para a imprensa, tirar torcedor, mas futebol não é assim. Mistério não ganha jogo — declarou.

Caso o titular das duas primeiras rodadas não tenha condições, o garoto Edu Silva, 19 anos, que enfrentou o Caxias três vezes pela Copa Lupi Martins, será o escolhido. PC não deixou de enaltecer as qualidades do rival.

— Eles jogam em casa, têm maior conjunto, trabalham há mais tempo. Não podemos fugir disso. É uma equipe equilibrada, com boa criação, finalização e um grande técnico, que, aliás, é meu amigo — declarou.

No ano passado, Weber e Paulo César Gusmão se enfrentaram duas vezes pelo Goiano. No primeiro turno, o Itumbiara, de PC, venceu por 3 a 1. No returno, deu Vila: 1 a 0.