O dia 22 de dezembro de 2008 certamente nunca mais sairá da lembrança de Duda Kroeff. Nesta data, o filho do patrono Fernando Kroeff realizou um sonho de criança ao tomar posse como novo presidente do Grêmio:

– Eu, por um bom tempo, deixei de lado este sonho de criança. Mas, nos últimos meses, este desejo voltou com muita força. Fui convencido por amigos e estou aqui, feliz e trabalhando pelo Grêmio – revelou Duda Kroeff, novo presidente do Grêmio.

Na verdade, Duda está tomando posse somente agora, mas já está por dentro de tudo o que se faz no Grêmio. Desde que foi eleito, o fazendeiro trabalha em conjunto com Paulo Odone e com Túlio Macedo e já sabe de todas as dificuldades que terá que enfrentar daqui para a frente:

– A maior dificuldade é financeira. O Grêmio tem uma situação financeira muito delicada. A situação está mais ou menos equacionada, mas não permite erros. Temos que ter a competência de não errar – disse Duda.

Até o momento, dos cinco novos nomes anunciados para a temporada de 2009, a única contratação empolgante é do centroavante Alex Mineiro. O novo presidente garante estar participando ativamente de todas as negociações e diz que o clube aposta na parceria com o torcedor para agregar qualidade ao time:

– A nossa idéia não é de fazer parceria com investidores, e sim com o torcedor. Nós tivemos quase mil novos sócios no último mês e eu quero que este entusiasmo pela contratação do Alex Mineiro tome conta. Estou aconselhando o André a ousar um pouco mais do que o permitido pelo nosso orçamento. Se nós chegarmos às quartas-de-final da Libertadores, vamos ter um retorno financeiro. Vai valer a pena, vamos para as cabeças – garante o mandatário tricolor.

No discurso de posse, Duda Kroeff agradeceu aos ex-presidentes por terem construído a história do Grêmio. Além deles, Duda deu os parabéns a todos que participaram da votação que o colocou no posto máximo dentro do clube e, em especial, a Paulo Odone e Túlio Macedo:

– Quero agradecer também ao Odone e ao Túlio Macedo, por terem entregue o Grêmio na Libertadores e também pelos dias de convivência neste período de transição, mostrando companheirismo e uma gentileza fora do comum.