| 18/06/2008 16h44min
Horas antes do clássico contra o Brasil pelas Eliminatórias para a Copa de 2010 ganham força entre os jornalistas argentinos presentes em Belo Horizonte os rumores de que a relação entre o meia Riquelme e o atacante Messi não é boa.
Até a viagem da equipe comandada por Alfio Basile para o Brasil não havia indícios de problemas no elenco argentino, mas os rumores de "ciúmes" explodiram como bombas horas antes do jogo que será realizado no Estádio Mineirão.
Porém, o presidente da Associação o Futebol Argentino (AFA), Julio Grondona, negou que no último domingo, quando a seleção de seu país empatou em 1 a 1 com o Equador, tenha ido ao vestuário para dizer a Messi que assuma a liderança da equipe no campo, o que também o envolveria no conflito.
— É uma estupidez que não vou desmentir, pois jamais estive no vestiário. Há seis meses que não falo com a imprensa, pois inventam coisas — declarou Grondona.
No entanto, o jornal Clarín
afirma nesta quarta que o dirigente esteve sim no
vestiário argentino antes desta partida.
— É mais uma invenção que me colocam no caminho — afirmou Riquelme em Belo Horizonte ao ser questionado por um jornalista.
Sobre Messi existem rumores de que o jogador do Boca não se sente à vontade com ele.
— Deve ser porque não agrado a muitas pessoas — acrescentou Riquelme ao comentar a suposta "invenção". Imediatamente, a imprensa argentina lembrou que o ex-jogador do Barcelona e do Villarreal também foi o eixo, recentemente, de um suposto conflito no elenco do Boca quando a equipe acabou desclassificada da Libertadores pelo Fluminense.
Basile não divulgou a escalação do time para a partida contra o Brasil, mas também não deu pistas de que algumas mudanças que deve realizar na equipe que enfrentou o Equador signifique a saída de um dos dois.
Em Buenos Aires chamou a atenção o fato de que o meia Verón, machucado, não tenha viajado para o Brasil, o que fizeram o
zagueiro Demichelis, suspenso, e o meia Cambiasso, machucado. A
onda de rumores ganhou força após a decisão de Verón de permanecer na Argentina, que poderia ter sido motivada pela insatisfação do jogador com o ambiente interno da seleção argentina.
Riquelme ironizou na resposta quando perguntado sobre possível briga com Messi
Foto:
Sebastião Moreira/EFE
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