Presidente da FIA, Max Mosely, convocou nesta quinta uma assembléia extraordinária entre os membros da entidade. O encontro será em Paris, mas a data não foi divulgada. O tema da reunião será o escândalo sexual no qual Mosley se envolveu. No último final de semana, o tablóide britânico News of the World divulgou um vídeo no qual o dirigente aparece em uma orgia com prostitutas na qual interpreta um comandante nazista.

Em carta aos membros da FIA, Mosley não negou o ocorrido, mas refutou a acusação de que tenha ocorrido alguma menção ao nazismo na festa particular. Ele reclama que a sua privacidade foi invadida. Por conta do ocorrido, Mosley ainda foi criticado por equipes como Honda, Toyota, além das montadoras BMW e Mercedes. E não deixou barato, respondendo com ironia.

– Considerando a história da BMW e da Mercedez-Benz, sobretudo antes e durante a Segunda Guerra Mundial, entendo perfeitamente porque querem se distanciar desta história da qual descrevem corretamente como “vergonhoso” o conteúdo das publicações – referindo-se às relações das duas empresas com o regime nazista na década de 1930.

– Infelizmente não me contataram antes de divulgar o comunicado, sem me perguntar, portanto, se era verdade. Sem dúvida a FIA irá responder a eles assim como eu estou pronto para responder ao jornal em questão – prometeu Mosley, que não irá comparecer ao GP do Bahrein de Fórmula-1 neste final de semana.