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 | 02/04/2008 12h51min

Max Mosley não irá a GP do Bahrein por causa de escândalo

Presidente da FIA se pronunciou nesta terça sobre suposta orgia com prostitutas

O presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Max Mosley, não comparecerá ao Grande Prêmio do Bahrein, neste domingo, após o escândalo suscitado por sua suposta participação em uma orgia de temática nazista com prostitutas. Fontes da FIA confirmaram nesta quarta à agência alemã DPA que Mosley não comparecerá ao Grande Prêmio por razões pessoais.

No fim de semana passado, o tablóide inglês News of the World divulgou um vídeo em que um homem, que supostamente seria Mosley, participa de uma orgia com cinco prostitutas vestidas de presas, às quais torturava "no papel de um comandante de campo de concentração". Segundo revelou hoje a imprensa, o próprio Mosley remeteu uma carta à FIA falando sobre o caso, na qual não nega sua participação no encontro, mas sim suas ligações com o nazismo.

O presidente afirmou que entrará com uma ação contra o jornal, e que permanecerá à frente do organismo.

– Recebi de dentro da FIA, e do setor automobilístico, manifestações de apoio e solidariedade – apontou Mosley, que afirmou que muitos colegas lhe pediram para que continuasse com seu trabalho, já que sua vida privada não tem nada a ver com isso.

O presidente da FIA afirmou que, segundo informações dos serviços policiais, ele teria sido espionado durante duas semanas, e lamentou que os membros da federação tenham sido confrontados com os resultados dessas investigações ocultas. Mosley argumenta em sua carta que levar ao público detalhes da vida privada das pessoas é anticonstitucional na maioria dos países, e que, neste caso concreto, a publicação das fotografias representa um ataque ilegal à sua vida privada.

O presidente da FIA, filho de Sir Oswald Mosley - membro do partido nazista inglês e amigo íntimo de Adolf Hitler, segundo o tablóide -, lamentou ainda os danos causados à sua família.

A FIA se recusou na segunda-feira a fazer comentários a respeito do caso, e lembrou que se tratava de um assunto a ser resolvido entre Mosley e o periódico em questão.

AGÊNCIA EFE
 

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