Jogadores e comissão técnica do Criciúma dedicaram o título de Campeão Brasileiro da Série B conquistado neste sábado, dia 7, aos familiares, alguns até já falecidos. O atacante Mahicon Librelato e o técnico Ênio Andrade também foram homenageados pelos amigos.

A distância dos familiares durante os cinco meses de competição foi o argumento mais utilizado para justificar a homenagem.

– Eles ficam sofrendo quando a gente está fora de casa – justificou o goleiro Fabiano.

O capitão Cleber Gaúcho homenageou a noiva Camila Marconato, que conheceu em outro momento especial, quando foi campeão brasileiro da Série C pelo XV de Piracicaba (SP).

– Agora só falta o título da Série A – completou.

O zagueiro Luciano lembrou do pai, Sebastião Ferreira Gomes, falecido no último dia 6 de junho.

– Eu tenho certeza de que ele está vibrando com essa conquista, pois era o meu grande amigo.

O ala Paulo Cesar Baier reverenciou a avó também já falecida, Hildegard Baier.

– Ela sempre está comigo, em todos os momentos – disse.

O volante Cleber dedicou o título a todos os cidadãos de Orleans, mas em especial ao amigo Mahicon Librelato.

– Tenho certeza de que ele está aqui e feliz com esse título do Criciúma – falou.

O técnico Edson Gaúcho se emocionou ao falar do técnico Ênio Andrade, seu mestre.

– Tudo que sei devo a ele, e falei para os atletas durante a preleção para que lembrassem do seu Ênio com carinho e orgulho – declarou, com olhos cheios de lágrimas.

O meia Juca fez um desabafo:

– Quando vim para Criciúma disseram que eu ia sumir, mas dei a volta por cima e agora é só comemorar.

O vice de futebol, Waldeci Rampinelli, lembrou dos torcedores e da imprensa.

– Quando todos trabalham junto, não tem como não dar certo.

Ao lado do filho Alexandre, o preparador físico Álvaro Andreis resumiu o sentimento do grupo:

– O sucesso vem acompanhado de pessoas e isso foi importante na caminhado do Criciúma.