| 22/11/2006 23h31min
O atacante Fernandão e o zagueiro Fabiano Eller receberam uma homenagem de boa sorte para a campanha no Mundial de Clubes da Fifa na noite desta quarta. Os atletas do Inter foram presenteados com um troféu alusivo à conquista da Libertadores pelo patrocinador e posaram ao lado da bola que será utilizada no Japão. Companheiros de clube como Clemer e os ex-goleiros colorados Taffarel e André, atualmente camisa 1 do Juventude, também prestigiaram o evento na loja da Adidas em Porto Alegre.
– Agora sou o torcedor que sofre bastante, mas vivendo um momento muito feliz. O Inter chegou num estágio que deixa todo o torcedor orgulhoso. E até mesmo nós, ex-jogadores, nos orgulhamos de ter feito parte da história do clube – disse Taffarel, que ainda elogiou Clemer. – Não tenho o que dizer para o Clemer, ele é mais experiente do que eu – afirmou.
Na expectativa pelos jogos, o agora empresário Taffarel, que é procurador do goleiro André, já se programa para acompanhar as partidas do Inter no Mundial:
- Vou madrugar aqui em Porto Alegre para ver os jogos. E se Deus quiser vou poder sair na rua buzinando. Quem não puder viajar, que fique aqui buzinando – convida o tetracampeão com a Seleção Brasileira.
Bastante assediado pelos torcedores e xodó da torcida feminina, o atacante Fernandão aproveitou as dicas do brasileiro naturalizado japonês Wagner Lopes, que deu uma palestra ao grupo do Inter na terça.
– Temos que cativar o torcedor japonês. A bandeira do Inter tem tudo a ver com o Japão, é vermelho e branco, e toda ajuda de torcedor é bem-vinda. Ter um estádio lotado e torcendo para o Inter, seria maravilhoso – disse o capitão do time.
Xerifão da zaga colorada, Fabiano Eller também entrou no clima para conquistar o torcedor local:
– O japonês é um povo muito tranqüilo, muito calmo, e nós somos um pouco mais "agitados". O Wagner Lopes, que conhece bem a cultura deles por ter morado lá 17 anos, deu dicas de como a gente pode cativar a torcida, até porque vamos chegar com torcida neutra. Serão times de países diferentes. De repente a gente conquista o torcedor para nos apoiar – avalia.
Descontraído, Fabiano Eller também contou que, além das dicas repassadas na palestra sobre os costumes locais, não vai passar fome:
– Até agora, no vocabulário, arrisco apenas nome comida. Às vezes como comida japonesa e sei o nome de três ou quatro pratos, mas não vou passar fome, não! – brinca o zagueiro.
Sobre a última vaga no grupo que vai compor a delegação para o torneio, e as especulações acerca do nome do jovem atacante Alexandre Pato para esta vaga, o capitão Fernandão faz algumas recomendações:
– Dizemos acima de tudo para ele ter tranqüilidade nesse momento, numa hora em que todos estão falando no nome dele. Para o Pato isso é uma novidade, ele não deve se entusiarmar, não levar a coisa no "oba-oba". E até para tirar um pouco da responsabilidade dele para que possa desenvolver da melhor maneira possível o trabalho dentro de campo – aconselha Fernandão.
Juliano Schüler
juliano.schuler@rbsonline.com.br
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