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 | 14/02/2005 14h40min

Seis tiros de armas diferentes mataram missionária dos EUA

Miranda confirma existência de dados para identificar criminosos

O laudo do Instituto Médico Legal (IML) sobre o assassinato da missionária americana Dorothy Stang confirma que o crime foi praticado "com extrema covardia e crueldade". A afirmação é do ministro Nilmário Miranda, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos.

– Ela foi atingida à queima roupa, praticamente, com um tiro na cabeça, de uma arma de calibre 45. Esse tiro seria suficiente para matá-la, mas depois ela levou mais quatro tiros nas costas, já caída, e um último tiro no abdômen – relatou o ministro, em entrevista à Agência Brasil.

Segundo Nilmário Miranda, o laudo mostra que os tiros foram disparados de duas armas distintas.

– Ela foi morta com seis tiros à queima roupa, de duas armas diferentes – informou.

O crime ocorreu na manhã de sábado, dia 12, quando Dorothy se dirigia a um encontro em que iria organizar um mutirão para construir um salão comunitário no assentamento Esperança, situado a 45 km de Anapu, onde ela residia há 27 anos.

O ministro afirmou que já existem indícios suficientes para se chegar aos assassinos da missionária norte-americana e naturalizada brasileira Dorothy Stang, executada por seis tiros no interior do Pará.

– Do ponto de vista policial, o crime já está elucidado. Três pessoas já foram indiciadas, já com mandado de prisão preventiva. Há outras pessoas envolvidas, mas ainda não há indícios suficientes para decretar a prisão delas – disse.

A justiça paraense decretou a prisão temporária de três suspeitos de participação no assassinato da missionária. Segundo Nilmário Miranda, dois deles, conhecidos como Eduardo e Pogoió, seriam pistoleiros. O terceiro suspeito de envolvimento no crime, de acordo com o ministro, é Amauri Segove Cunha, mais conhecido como "Tato".

– Já há um trabalho de captura dos dois pistoleiros e do terceiro envolvido, que contratou os pistoleiros. O Tato é uma pessoa que é 'laranja' de outras. Ele ocupa, faz grilagem de várias glebas da região. Agora a polícia vai investigar se, além dele, há algum autor intelectual –  informou Nilmário.

As informações são da Agência Brasil.

 

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