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 | 18/05/2001 07h11min

ACM e advogados preparam a defesa

O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) e seus advogados passaram a quinta-feira trabalhando na preparação da sua defesa. O outro acusado no episódio da violação do painel do Senado, José Roberto Arruda (sem partido-DF), jura que não recorrerá à Justiça para tentar o voto secreto na próxima quarta-feira. ACM disse estar confiante na possibilidade de reverter a decisão do presidente do Conselho de Ética, Ramez Tebet (PMDB-MS), de realizar votação aberta para analisar o relatório de Saturnino Braga (PSB-RJ), que propõe a abertura do processo de cassação dos dois senadores. O futuro presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Marco Aurélio de Mello, disse que são remotas as chances de uma ação contra o voto aberto na Comissão de Ética prosperar no STF. O ministro disse que o STF não deve interferir em questões definidas no regimento interno do Senado. Na sua interpretação, o voto secreto só é previsto na Constituição depois de aberto o processo de cassação. Contando e recontando os votos que deverá ter no conselho, o entusiasmo do cacique baiano aumenta, quando pensa na votação secreta, pois conseguiria convencer os indecisos sem influências da pressão popular, o que não ocorreria com a votação aberta. A situação agravou-se, porém, com o fato de o PMDB ter liberado a bancada para votar como quiser. ACM conversa com cada um dos senadores reiterando sua inocência.

 

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