O governo catarinense, o Conselho de Administração das Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) e representantes dos funcionários da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) estiveram reunidos nesta quinta-feira para discutir como deve ocorrer a transformação da empresa em uma holding de telecomunicações, distribuição e geração de energia. Ficou decidido que as ações serão coordenadas por uma empresa de consultoria, ainda não definida. Até terça-feira, serão estabelecidas as premissas para a contratação da consultora. Entre elas, pelo menos duas já estão em consenso: a não privatização da distribuição da energia e a busca do valor máximo para os ativos da empresa. Com os novos negócios e a venda das ações da Companhia de Águas e Saneamento (Casan), a Celesc pretende pagar o que deve aos credores. Só em débitos vencidos são R$ 100 milhões, um quinto da dívida que o governo estadual tem com a empresa, orçada em R$ 525 milhões.