Até o início da noite desta quarta, dia 30, cerca de 400 integrantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) continuavam acampados às margens do acesso às obras da Usina Hidrelétrica de Campos Novos, no meio-oeste. Eles estão a um quilômetro da construção.

As lideranças do MAB disseram que só sairão do local depois de negociarem os novos valores de indenização das terras com o diretor superintendente da Campos Novos Energia (Enercam), Ênio Schneider. Os agricultores que estão sendo indenizados com valores abaixo dos de mercado.

Durante toda a quarta-feira, os manifestastes realizaram atos de protesto perto da área de construção da Usina Hidrelétrica de Campos Novos. O grupo, formado inicialmente por cerca de 200 pessoas, ganhou reforço de representantes do Movimento dos Sem Terra (MST).

A manifestação foi na estrada que leva à empresa. Com pedras, eles fecharam o acesso, impedindo que 18 ônibus, que transportavam 800 funcionários da construtora Camargo Corrêa, que está fazendo a obra, entrassem na usina.

Depois de muita conversa com a polícia, a passagem foi liberada. Mas o protesto continuou no entroncamento da estrada com a BR-470. Na terça, a organização invadiu o local, permanecendo por 12 horas.

Schneider deve se reunir nesta quinta com os integrantes do MAB.

Com informações do Diário Catarinense e da RBS TV.