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 | 05/11/2010 13h40min

Quem fica exposto ao ar condicionado deve estar atento à hidratação nasal

Permanência nesses ambientes pode permitir a entrada de agentes agressores no sistema respiratório

Atualmente, um grande número de pessoas permanece por diversas horas em ambientes com equipamentos de ar condicionado que, além de retirarem a umidade do ar, podem não ter a correta manutenção, com substituição dos filtros responsáveis por garantir a qualidade do ar em edifícios, fábricas, automóveis e aviões, entre outros locais. Uma das consequências mais conhecidas e graves desta exposição é o aumento do número de pessoas sofrendo com doenças respiratórias, inclusive com internações hospitalares.

— Os aparelhos, além de resfriarem o ambiente, se não tiverem manutenção correta juntam em seus filtros ácaros, bactérias, esporos, fungos, algas e outros poluentes, aos quais as pessoas ficam expostas diariamente — afirma a doutora Maura Neves, otorrinolaringologista do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (USP).


Foto: Divulgação

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— A questão é que, em geral, as pessoas não dão a devida importância à irritação nas narinas, a sensação de ressecamento da mucosa nasal ou a pequenos sangramentos do nariz, que podem ser resultado de horas de exposição à poluição e ao ar condicionado. Mas é preciso dar atenção a estes sintomas e cuidar da hidratação nasal, que garante o funcionamento adequado das vias aéreas superiores e impede as partículas poluentes de prejudicarem o sistema respiratório como um todo — reforça, ao comparar a necessidade de manter a mucosa nasal hidratada aos cuidados que a população deve ter com a proteção solar.

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O nariz é a primeira linha de defesa do sistema respiratório contra a entrada dos agentes agressores, executando várias funções como umidificação, aquecimento, filtragem do ar inspirado e transporte mucociliar. Suas funções são afetadas por diversos fatores como poluição atmosférica, temperatura e umidade do ar, anatomia e volume da cavidade nasal, distribuição de fluxo sanguíneo, estresse emocional e tabagismo, que alteram a mucosa nasal, provocando ressecamento e, em alguns casos, congestão nasal.


Foto: Grupo RBS

Essa desidratação nasal resulta na redução da frequência do batimento ciliar, aquela fina camada de cílios microscópicos da parte interna do nariz, e compromete a filtragem das partículas poluidoras, que entram no organismo e podem causar infecções respiratórias, intensificar crises de asma e até mesmo provocar lesões pulmonares.

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