Banho de chuva virou rotina em uma parada de ônibus da Avenida Ipiranga, em Porto Alegre. Sem cobertura há seis meses, o ponto próximo à esquina com a Rua Silva Só é alvo de reclamações de usuários e moradores da região.

Desprevenida sem guarda-chuva, a auxiliar de serviços gerais Lúcia Beatriz Santos da Silva, 44 anos, sofreu com a chuvarada nesta sexta-feira. Ela ressalta que, nas proximidades, não há qualquer marquise para se refugiar da água.

— Todas as paradas da Ipiranga têm cobertura. Essa aqui também tinha, mas faz tempo que desapareceu — conta Lúcia.

Conforme a comerciária Luceli Silva Martins, 44 anos, que mora em frente ao ponto, os pilares de metal que sustentavam a estrutura estavam apodrecendo no início do ano. Ela acredita que o vandalismo possa ter contribuído para a deterioração. Mas protesta porque, ao retirarem a cobertura do local, as autoridades não repuseram o abrigo.

— É muita gente que pega ônibus aqui na Ipiranga, e são muitas linhas de ônibus que passam aqui. A prefeitura tem obrigação de fazer alguma coisa — cobra ela.

Procurada por zerohora.com, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) garantiu que iria ao local — em frente ao Ginásio da Brigada Militar, mas do outro lado da avenida — ainda nesta sexta-feira. Informou que teria uma resposta no final da tarde.

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