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A Polícia Federal irá ouvir depois do Carnaval os parlamentares que tiveram suas linhas telefônicas grampeadas no da Bahia. A expectativa é de que o inquérito para apurar a escuta ilegal ocorrida no Estado seja concluído em três semanas. Os depoimentos dos deputados Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), Nelson Pellegrino (PT-BA) e do ex-deputado Benito Gama (PFL-BA) serão realizados em Brasília pelo delegado Gesival Gomes, que comanda o inquérito policial sobre o caso.
As denúncias envolvem o senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) como o possível mandante da escuta ilegal de cerca de 250 pessoas na Bahia. A comissão do Conselho de Ética do Senado que acompanha a apuração do episódio também participará da coleta dos depoimentos dos parlamentares. Nos bastidores, os parlamentares já começam a admitir que Antônio Carlos está em uma situação crítica para apresentar sua defesa frente as acusações feitas pela advogada Adriana Barreto e pelo empresários Plácido Faria. Vítimas do grampo telefônico, os dois reiteraram à PF que o senador baiano estaria por trás do caso.
No final de tarde, o deputado Raul Jungmann (PMDB-PE) apresentou o requerimento para a criação da CPI do grampo com 208 assinaturas, bem acima das 171 necessárias. O requerimento entra numa fila para a instalação de CPIs. A regra da Casa é de que apenas cinco Comissões de Inquérito funcionem simultaneamente. As informações são da agência Reuters.
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