O advogado Plácido Faria, uma das vítimas dos grampos telefônicos feitos na Bahia, desafiou nesta terça, dia 25, o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) a participar de uma acareação no Conselho de Ética do Senado com a presença de sua mulher, a advogada Adriana Barreto, ex-namorada do senador. Apesar de defender o encontro diante da polícia, Faria disse que não acredita que o senador aceite a proposta porque não teria "coragem" de participar.

Plácido Faria disse esperar que o Conselho de Ética abra um processo contra ACM com base nos depoimentos prestados à Polícia Federal (PF) por ele e por Adriana Barreto. Nesta quarta, Faria e seu advogado, o ex-procurador-geral da República Aristides Junqueira, estiveram na sede da PF, em Brasília, para pedir proteção no seu retorno à Bahia. Mesmo garantindo que não tem medo, Faria justificou que, no momento, a segurança extrapola interesses particulares, uma vez que a coletividade quer responsabilizar os culpados pelo grampo.