| 05/06/2007 11h21min
O diretor-presidente da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), Frederico Fleury Curado, negou nesta terça qualquer falha no transponder (equipamento que envia os dados relativos ao avião para outras aeronaves e para o centro de controle) do jato Legacy produzido pela Embraer, que colidiu no ar com um avião da Gol, matando 154 pessoas. Em depoimento à CPI do Apagão Aéreo da Câmara, ele garantiu que todos os equipamentos da aeronave estavam funcionando e considerou pouco provável que os pilotos norte-americanos tenham desligado o transponder inadvertidamente. As informações são do site G1.
– Não há nenhuma indicação ou evidência que o transponder tenha apresentado defeito. O relatório da Polícia Federal conclui em sentido oposto, ou seja, não houve falha no equipamento. Temos que afastar qualquer afirmação de que houve problema com o transponder – declarou.
O diretor da Embraer acrescentou que não há registro de falha no transponder na frota de Legacy produzida pela empresa. Segundo ele, é “altamente improvável” que os pilotos do Legacy tenham desligado o equipamento inadvertidamente, porque, para desativar o equipamento, o piloto tem que apertar duas vezes o mesmo botão.
Análise preliminar da caixa-preta levou a CPI do Apagão Aéreo a deduzir que os pilotos norte-americanos tinham pouco conhecimento sobre o funcionamento do jato da Embraer e recorreram ao funcionário da empresa que estava na aeronave, o que também foi negado por Frederico Curado. A CPI tomará ainda o depoimento do diretor-presidente do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias, José Márcio Monsão Mollo.
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