| 11/04/2007 18h07min
O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, defendeu hoje a segurança no espaço aéreo brasileiro e criticou o uso da expressão "buraco negro" em referência a um vazio do sinal dos radares que monitoram as aeronaves em determinada região da Amazônia, o que dificultaria os vôos e colocaria em risco os aviões.
Segundo Saito, a aviação no país é "absolutamente segura" e o conceito de buraco negro é uma maldade porque esse problema do sistema de comunicação seria pontual.
– Não há buraco negro nessa comunicação. É uma maldade dizer que tem um buraco negro na comunicação. Isso dá uma idéia de que é terra de ninguém. E isso não verdade. O buraco negro não existe. Uma aeronave mesmo quando está fora do controle de radar está sendo monitorada. Posso assegurar que voar no Brasil é absolutamente seguro – explicou.
Para o militar, as comunicações estão seguras. Existe, também segundo ele, algumas interferências de celulares, mas a Aeronáutica já entrou em contato com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para tentar resolver a questão.
O comandante participou de audiência pública, no plenário 2 da Câmara dos Deputados, sobre a crise no tráfego aéreo e a segurança nos vôos, promovida pelas comissões de Fiscalização Financeira e Controle, de Defesa do Consumidor e de Turismo e Desporto.
Também participam da audiência o ministro da Defesa, Waldir Pires, o presidente da Agência Nacional de aviação civil, Milton Zuanazzi, e o presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), tenente-brigadeiro-do-ar José Carlos Pereira.
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