| 11/04/2007 17h49min
O comandante da aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, declarou hoje que considera ainda precipitado falar em pedido coletivo de baixa (demissão coletiva) dos controladores de vôo militares:
– Todo mundo tem família, pai e mãe, filhos. Como é que vão dar baixa sem uma outra profissão? Não acredito que haja uma baixa coletiva. É a mesma coisa que dar um tiro no pé. Caso isso ocorra, temos outros planos para serem implementados.
Ontem, um representante do Sindicato dos Controladores de Vôo Civis declarou que cerca de 40 profissionais estariam decididos a “deixar a farda” em função dos problemas que encontram no local de trabalho.
Caso eles realmente se retirassem, Saito disse que a aeronáutica tem um plano de emergência, mas não deu mais detalhes.
O presidente da Associação Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi, negou que tenha afirmado que não reconhece a crise aérea. Para Zuanazzi, os problemas são graves,
mas a indústria da aviação vive um momento de
crescimento e lucratividade.
Saito e Zuanazzi participaram de encontro com o ministro da Defesa, Waldir Pires, e o presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), tenente-brigadeiro-do-ar José Carlos Pereira.
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