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 | 08/02/2007 08h43min

Assaltantes arrastam menino por quatro quilômetros no Rio

Criança ficou presa a cinto de segurança durante roubo a carro

Dois assaltantes mataram um menino de seis anos arrastando-o preso a um carro pelo cinto de segurança por cerca de quatro quilômetros. Ontem à noite, por volta de 21h, dois ladrões obrigaram uma mulher a sair do Corsa Sedan que dirigia em Cascadura, Rio de Janeiro, para roubá-lo. Identificado como João Hélio Fernandes, o menino ficou preso ao cinto quando a mãe, ao ser rendida, tentava tirá-lo do carro. Os bandidos saíram em disparada mesmo assim.

Conforme a Globonews, os ladrões percorreram cerca de 10 ruas arrastando a criança, da rua João Vicente, em Osvaldo Cruz, até a rua Caiari, em Cascadura, por aproximadamente 15 minutos. Na fuga, eles passaram em frente a um quartel do Corpo de Bombeiros, ao Fórum, e a um quartel do Exército. Durante todo o trajeto, foram seguidos por um motoqueiro. Nos quatro quilômetros percorridos não havia sequer uma patrulha do Batalhão de Rocha Miranda. Os criminosos passaram em frente a dois bares, um na esquina das ruas Cândido Bastos e Silva Gomes e outro na Rua Barbosa com Florentina.

Sem saber que se tratava de um assalto, vários moradores gritaram para que o motorista parasse o carro, mas não foram atendidos. De acordo com o Globo Online, os bandidos abandonaram o veículo e fugiram em direção à praça Três Lagoas. Certos que não seriam presos, estacionaram e trancaram o carro antes da fuga. Segundo testemuhas, eles fugiram a pé calmamente.

O advogado Diógenes Alexandre, de 24 anos, disse que a princípio pensou que fosse um boneco, mas viu o sangue na lataria do carro. Ele e dois amigos seguiram o carro. Alexandre conta que, ao passarem pelos quebra-molas, o carro roubado saltava e o corpo batia no chão.

O comandante do 9º BPM, tenente-coronel Batalha, ordenou uma operação de caça aos bandidos. O corpo da criança está no IML para exame de necropsia. Até o momento, nenhum familiar chegou até o local. O delegado titular da 30ª DP (Marechal Hermes), Hércules Nascimento, dará uma entrevista coletiva para falar sobre o caso.

 

O Disque-Denúncia oferece uma recompensa de R$ 2 mil por informações que levem à identificação e à prisão dos assassinos.

 

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