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 | 16/12/2006 12h45min

Laís Souza lamenta aposentadoria de Oleg Ostapenko

Treinador deve deixar seleção brasileira após Olímpiada de Pequim

Foi Laís Souza quem, durante a festa em que recebeu o prêmio de melhor atleta do ano, revelou que o treinador Oleg Ostapenko deverá se aposentar em 2008. A saída anunciada para após a Olimpíada de Pequim, entretanto, já deixa saudades na ginasta que completou 18 anos na última terça-feira e que via o ucraniano linha dura “como um pai em Curitiba”.

Laís e Oleg chegaram juntos à capital paranaense em 2002. O treinador, com status de estrela, vinha para comandar a recém montada seleção permanente feminina e fazer com que Daiane dos Santos e Daniele Hypólito assumissem um papel mais preponderante no cenário da ginástica internacional. Já a paulista, então com 14 anos, deixava a casa dos pais em Ribeirão Preto para tentar a vida como ginasta após ter se destacado em campeonatos nacionais representando a cidade de São Caetano.

– Cheguei a Curitiba ainda muito crua. Já tinha a característica de disputar todos os aparelhos, mas me aperfeiçoei muito aqui, nas mãos do Oleg. Eu tenho um problema que é não conseguir esticar totalmente o joelho. Ele trabalhou muito isso. Me ajudou bastante – contou a Laís, que neste sábado disputa a decisão do salto na Superfinal da Copa do Mundo, no Ibirapuera.

Vivendo no alojamento do centro de treinamento e podendo voltar para sua cidade apenas aos finais de semana, Oleg assumiu figura paterna para Laís.

– Ele entende nossos problemas dentro e fora da ginástica. Chegou aqui e pouco sabia falar português. Aprendeu com a gente. Nós também aprendemos russo com ele. Foi uma convivência muito intensa e que vai deixar saudades – disse.

Oleg não será o único a deixar a seleção brasileira após a Olimpíada. Daiane dos Santos também já anunciou sua aposentadoria e há quem diga que a atual diretoria da Confederação Brasileira de Ginástica deve ser substituída. No auge, Laís ainda não faz projetos para o fim de sua carreira. Mas admite:

– O ano de 2008 será difícil. Principalmente pela troca de treinador. Não será fácil se adaptar a um novo técnico, a uma nova filosofia de trabalho – finalizou.

 

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