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 | 15/12/2006 13h36min

Daiane e Laís mudam coreografia no solo para final da Copa do Mundo

Daiane dos Santos e Laís Souza terão novidades no solo para a disputa da Superfinal da Copa do Mundo de Ginástica, que será realizada neste sábado e domingo, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Com o objetivo de melhorar sua nota de partida, a ginasta gaúcha irá colocar em prática pela primeira vez o Tsukahara esticado enquanto a vencedora do prêmio Brasil Olímpico deste ano irá inverter a primeira e a segunda passada para tentar melhor execução de movimentos no aparelho.

A nova acrobacia de Daiane consiste em um duplo mortal esticado, com uma pirueta no primeiro mortal. Se for executada com perfeição no treino de pódio desta sexta-feira, poderá fazer com que a brasileira largue com uma nota próxima 16,50.

– Isso seria maravilhoso. Aumentaria muito as minhas chances de vencer aqui – avaliou a ginasta.

Os treinos do movimento que poderá render a inédita medalha de ouro na competição estão avançados. Inicialmente, Daiane utilizaria o Tsukahara esticado em 2007. O salto reservado à Superfinal seria carpado, mas em decisão conjunta com o técnico Oleg Ostapenko, a ginasta decidiu mudar.

– Um dia virei para o Oleg e disse que faria o salto esticado. Ele duvidou. Aí eu executei a manobra. Como ficou bem feita, decidimos trabalhar nela para esta final – disse.

Daiane ainda irá disputar as paralelas por conta de desistências. No entanto, fora do aparelho em que é especialista, acredita que será difícil brigar por medalha.

– Não treino na barra há dois meses. Tenho uma série pronta, que utilizei no Mundial, e vou repetir aqui. Sei que é difícil, mas vou tentar – afirmou a ginasta, que também classificou o cansaço como um dos fatores que podem pesar contra seu desempenho.

– Estamos em final de temporada. Competir nesta época do ano é muito desgastante – completou.

Laís Souza, por sua vez, está confiante em levar o Brasil ao pódio em duas modalidades. Favorita no salto diante da ausência da americana Alicia Sacramone, Laís espera confirmar a excelente fase que vive sobre o tablado. Neste ano, ela foi à final individual do aparelho no Mundial da Dinamarca, conquistou bronze na etapa de Cottbus e prata em Moscou. Só não ficou entre as três melhores em Lyon.

– Tenho treinado muito e ouvido as instruções do Oleg. Será uma competição difícil, mas as chances são boas – analisou.

Daniele Hypólito, que também participa da final do solo, tem na trave de equilíbrio sua grande esperança de medalha.

– Ginástica é momento e estou me sentido bem. No entanto, as chinesas também estão em grande forma e serão osso duro de roer – afirmou.

 

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