O governo dos EUA acredita que a saúde de Fidel Castro está se deteriorando e que ele não sobreviverá a 2007.

Conforme uma autoridade americana, que pediu para não ter a identidade revelada, a Casa Branca acredita que o presidente de Cuba, 80 anos, está com câncer terminal – de estômago, cólon ou pâncreas. Com quimioterapia, Fidel – afastado do poder desde julho, quando foi supostamente submetido a uma cirurgia intestinal – poderia sobreviver mais um ano e meio. Sem ela, a expectativa cai para entre três e oito meses.

As especulações começaram com a divulgação de fotos de Fidel que o mostram magro e debilitado. As suspeitas no governo do presidente dos EUA, George W. Bush, foram reforçadas dias atrás quando o ministro das Relações Exteriores cubano, Felipe Pérez Roque, recuou em sua previsão inicial de que Fidel voltaria ao poder no começo de dezembro.

Sabe-se que médicos ligados às agências de espionagem americanas estudam fotos e vídeos vindos de Cuba. Uma avaliação mais precisa poderá ser feita se o ditador comparecer à celebração do seu 80º aniversário, em dezembro. Inicialmente, a cerimônia estava marcada para 13 de agosto, dia do aniversário, mas foi adiada por causa do seu estado de saúde.