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 | 20/10/2006 09h59min

Alckmin diz que não há ninguém do crime organizado fora da prisão em SP

Candidato diz que Lula cortou recursos da segurança

O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, criticou hoje o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em entrevista à Rádio CBN, afirmando que o presidente "só fez cortar recursos" da segurança pública. Disse ainda que, no Estado de São Paulo, não há ninguém do crime organizado fora da cadeia.

Alckmin atribuiu os recentes ataques em massa no Estado aos criminosos que "testam o governo". Nos últimos meses, criminosos realizaram ações violentas, inclusive com o uso de bombas, contra prédios públicos, privados e ônibus, chegando a parar a capital paulista por alguns dias.

O candidato disse também que tais ações têm "interesse eleitoral". Alckmin garantiu que irá liberar recursos e que dará prioridade à polícia de fronteira no país, para um maior controle da entrada de armas e drogas.

O tucano afirmou que manteve o mesmo tom no debate realizado ontem à noite no SBT e que não se sentiu acuado com o tom irônico adotado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

- Me senti totalmente à vontade. Gostei do debate. Acho que levei informação ao povo brasileiro. Acho que permiti uma comparação melhor, mostrar que tem diferenças. São duas visões opostas -, afirmou Alckmin, depois de participar de entrevista à rádio CBN.

Durante a entrevista, o tucano irritou-se com as perguntas feitas pelos apresentadores Heródoto Barbeiro e Carlos Alberto Sardenberg. Perguntado sobre a doação de 400 vestidos de luxo para sua esposa Lu Alckmin, o candidato respondeu:

- Todos os argumentos dos petistas vieram aqui para este debate - disse Alckmin, antes de dizer que não foram 400 vestidos e que as roupas dadas a ela foram doadas a uma entidade assistencial.

O candidato do PSDB a presidente da República, Geraldo Alckmin, voltou a defender as privatizações do governo Fernando Henrique, mas garantiu que não venderá empresas como Petrobras, Banco do Brasil e Correios. Segundo Alckmin, se houvesse algo de errado na venda da CSN, Embraer e Vale do Rio Doce, o governo Lula reestatizaria as companhias.

O tucano elogiou o desempenho do setor de telecomunicações e prometeu firmar Parcerias Público-Privadas.

- Minha prioridade é trazer a iniciativa privada para ser parceira do governo na ampliação da infra-estrutura.

O tucano também defendeu a concessão de estradas federais, modelo que descreveu como "mais justo". Alckmin seguiu para Minas Gerais, onde faz campanha em Uberaba e Varginha.

AGÊNCIA GLOBO
 

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