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 | 09/10/2006 18h40min

Líderes governistas defendem que Lula seja mais agressivo nos debates

Arlindo Chinaglia afirmou que candidato à reeleição tentou ser elegante

Se depender dos líderes do governo e do PT na Câmara, os próximos debates entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o tucano Geraldo Alckmin podem ser marcados por uma atmosfera ainda mais agressiva do que o de domingo na TV Bandeirantes. Segundo o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), Lula tentou ser elegante no debate, mas Alckmin recorreu a métodos "tasso-malufistas" e ele próprio teria percebido que passou do tom.

– Na medida em que o Alckmin tomou a iniciativa de fazer ataques, o Lula se houve bem. Alckmin usou métodos tasso-malufistas, em alguns momentos de forma desleal, mas ele não teve sucesso e ele mesmo sentiu que exagerou. O Lula foi mais elegante. Mas se depender da minha opinião, da próxima vez o Lula abre sua caixa de ferramentas. O Alckmin esgotou todo o arsenal e o único discurso programático que apresentou é melhorar o que Lula já está fazendo – disse o petista.

O líder do partido na Câmara, Henrique Fontana (RS), disse que seu partido não queria que a campanha descambasse para a baixaria, mas afirmou que Lula estará preparado para qualquer tipo de debate no segundo turno. Na opinião dele, porém, a baixaria não traz voto para ninguém.

– Eu acho que não traz voto. Achei estapafúrdia, por exemplo, falar de compra de avião. A baixaria não contribuiu para o debate. Nós não queremos esse tom, mas se o terreno for embarrado, temos chuteira de trava alta. Alckmin foi desrespeitoso – afirmou.

AGÊNCIA O GLOBO
 

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