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 | 19/09/2006 12h23min

Bornhausen diz que caso sobre assessor de Lula é grave

Tucano acredita em segundo turno nas eleições

O presidente do PFL, Jorge Bornhausen, disse que é grave o suposto envolvimento do assessor especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Freud Godoy, na compra de um dossiê que ligaria tucanos José Serra e Geraldo Alckmin à máfia das ambulâncias.

Para o pefelista, se Lula for eleito, e comprovado o envolvimento de seus assessores, ele poderá ter o mandato inviabilizado. Bornhausen classificou como "corriola" os amigos de Lula envolvidos em escândalos.

- Cada vez fica mais clara a posição do PT, usando mão-de-obra e recursos ilícitos. Sei lá de onde vieram esses recursos. Podem até ter surgido das cartilhas superfaturadas ou do assalto ao Banco Central em Fortaleza. Lula não sabe escolher os seus amigos - disse o pefelista.

Bornhausen disse que PSDB e PFL vão explorar as denúncias no horário eleitoral. Segundo ele, "o povo tem que tomar conhecimento de mais esse ato de bandidagem para poder fazer uma reflexão". Para o presidente do PFL, o quadro eleitoral estava caminhando para um segundo turno e agora, com esse escândalo, em sua opinião, o 'segundo turno é certo'.

O presidente do PFL cobrou a divulgação, pela Polícia Federal, das fotos do dinheiro apreendido com pessoas ligadas ao PT. Perguntado se o escândalo se parecia com o caso Lunus, no qual foi apreendido dinheiro vivo que seria usado na campanha de Roseana Sarney em 2002, Bornhausen respondeu:

- Relembra o caso Lunus, mas sem a fotografia, que foi sonegada.

O presidente do PFL estava acompanhado do líder da Minoria na Câmara, José Carlos Aleluia (BA), integrante da CPI dos Sanguessugas. Segundo Aleluia, "quem foi para a lama foi o governo e sua corriola".

AGÊNCIA GLOBO
 

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