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 | 07/07/2006 00h42min

Coréia do Norte tomará medidas mais duras contra Japão

Japoneses anunciaram sanções depois de lançamento de míssel

O regime norte-coreano considerou hoje intoleráveis as sanções impostas pelo Japão em resposta ao lançamento de sete mísseis de testes e ameaçou tomar medidas mais duras.

– O Japão está passando das críticas às ações e a Coréia do Norte não vai tolerar essa situação – , afirmou em Pyongyang o embaixador norte-coreano encarregado das conversas bilaterais com o Japão, Song Il-Ho, citado pela agência japonesa Kyodo.

As circunstâncias podem levar a medidas físicas mais fortes em resposta, disse Song. Ele não quis responder aos jornalistas quais seriam as medidas.

– Deixo isso para a sua imaginação – limitou-se a dizer.

Após o lançamento de sete mísseis norte-coreanos, um deles de longo alcance, o Japão proibiu a entrada no país de funcionários norte-coreanos e tripulações de navios e aviões da Coréia do Norte. O governo informou também que estudaria a possibilidade de proibir o envio de remessas de dinheiro da grande comunidade norte-coreana que vive no Japão.

Na própria quarta-feira, a balsa norte-coreana Mangyongbong-92, o único transporte marítimo para passageiros entre Japão e Coréia do Norte, foi proibida de atracar em portos japoneses nos próximos seis meses. A barca também é utilizada para levar à Coréia do Norte bens de primeira necessidade e dinheiro, enviados pelos norte-coreanos que moram no Japão.

Além das decisões unilaterais, o Japão apresentou ao Conselho de Segurança das Nações Unidas um projeto de resolução com uma censura à Coréia do Norte, abrindo o caminho para a imposição de sanções de maior alcance por parte da ONU. Os 15 membros permanentes e não-permanentes do Conselho estudam a minuta de resolução, que conta com o apoio dos Estados Unidos, Reino Unido e França, e a oposição da Rússia e China. O documento exige que Pyongyang interrompa "imediatamente o desenvolvimento e os testes de mísseis". O texto obriga os membros da ONU a "impedir a transferência para a Coréia do Norte de recursos financeiros, materiais e tecnologia" que possam ser usados para a produção de mísseis e programas de armas de destruição em massa.

AGÊNCIA EFE
 

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