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 | 06/07/2006 00h27min

EUA, Japão e Coréia do Sul procuram saída diplomática

Coréia do Norte lançou mísseis em direção ao mar do Japão nesta terça

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e os primeiros-ministros do Japão, Junichiro Koizumi, e da Coréia do Sul, Roh Moo-Hyun, concordaram em buscar uma solução diplomática para a crise envolvendo mísseis lançados pela Coréia do Norte  nesta terça-feira. Em conversas telefônicas com os dois líderes asiáticos, Bush mostrou disposição para usar os esforços diplomáticos na solução da crise criada pelo lançamento.

Bush e Koizumi mantêm aberta a possibilidade de impor sanções econômicas à Coréia do Norte. Roh concordou com Bush que o lançamento dos mísseis foi uma "grave provocação", disse o porta-voz do líder sul-coreano, Jung Tae-Ho.

A Coréia do Norte disparou sete mísseis, um deles intercontinental e os outros de médio e curto alcance, que caíram no Mar do Japão. Foi uma violação da moratória aceita pela Coréia do Norte, em 1999, sobre a realização de testes. Os sistemas de segurança dos EUA, Coréia do Sul e Japão entraram em alerta. A crise provocou a convocação de uma reunião a portas fechadas do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

O Japão, apoiado pelos EUA e Reino Unido, prevê uma minuta de resolução pedindo aos Estados-membros da ONU a suspensão da transferência de recursos financeiros e tecnológicos que possam ser usados pela Coréia do Norte para o desenvolvimento de mísseis e armas de destruição em massa. O embaixador dos EUA na ONU, John Bolton, lembrou que é preciso "agir de forma cuidadosa", mas ressaltou a necessidade de um acordo no Conselho de Segurança o mais cedo possível.

Em outro comunicado divulgado hoje e citado pela Kyodo, o governo japonês antecipou que está preparando outro documento para apresentar na reunião do G8, de 15 a 17 de julho, em São Petersburgo, na Rússia. O texto vai ressaltar o grave risco para a estabilidade na região. A secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice, disse que o caminho a seguir é o das "conversas de seis lados entre EUA, as duas Coréias, Japão, China e Rússia". As negociações sobre o programa nuclear norte-coreano pararam em novembro de 2005, devido ao boicote da Coréia do Norte.

– A comunidade internacional tem à disposição uma série de ferramentas para convencer a Coréia do Norte a não embarcar numa política suicida – disse Rice.

AGÊNCIA EFE
 

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