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Habeas corpus em favor de Belo é negado

Cantor é considerado foragido desde a última quarta-feira

A Justiça do Rio de Janeiro negou na tarde desta terça-feira, dia 4 de junho, o habeas corpus em favor do cantor Marcelo Pires Vieira, o Belo. No recurso, o advogado Alberto Leite Fernandes havia alegado que o pagodeiro não pode ser acusado por associação ao tráfico apenas por ter falado ao telefone com um traficante.

Belo está foragido desde a última quarta-feira, dia 29 de maio, quando teve prisão preventiva decretada. Na terça, dia 28,  o perito em fonética Ricardo Molina apresentou laudo indicando ser de Belo a voz presente em uma conversa telefônica com o traficante Valdir Ferreira, o Vado, gerente do tráfico na favela do Jacarezinho, zona norte do Rio.

No último domingo, Alberto Louvera, ex-advogado de Belo, divulgou a gravação de uma conversa entre um outro ex-advogado do cantor, Sílvio Guerra, e o artista. Na conversa os dois negociam a cobrança de propina para os delegados abafarem as acusações contra Belo por envolvimento em tráfico de drogas. A propina seria entregue aos delegados Álvaro Lins, ex-chefe de Polícia Civil, e Ricardo Hallack, titular da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (Draco).

Em entevista a Rede TV! Guerra confirmou a gravação, mas justificou que inventou a negociação de suborno para obrigar Belo pagar seus honorários. Durante a conversa, cuja fita ainda não foi periciada, Guerra informa Belo que ele deveria pagar R$ 150 mil para cada um dos delegados. Lins e Hallack também se defenderam das acusações e disseram que nunca receberam o dinheiro.

 

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