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 | 10/05/2006 21h09min

Crise com a Bolívia pode apressar votação da Lei do Gás

Presidente de comissão especial destacou gasodutos em construção

A decisão do presidente da Bolívia, Evo Morales, de nacionalizar as unidades da Petrobras pode servir como incentivo para apressar o debate na Comissão Especial da Lei do Gás. O grupo estuda mudanças na política de gás natural.

O presidente da comissão, deputado João Almeida (PSDB-BA), avalia que a crise com o país vizinho mostra a necessidade de discutir a regulamentação do setor. Ele participou de audiência pública na tarde de hoje, na qual foram debatidas as mudanças na política de gás natural.

João Almeida também destacou a preocupação com os gasodutos que estão em construção, ou que estão sofrendo restrições por motivos ambientais. O parlamentar citou como exemplo dessa última situação o gasoduto entre Espírito Santo e Bahia. Para ele, a estratégia da Petrobras de priorizar o gasoduto com a Venezuela foi equivocada.

Sobre a crise, o deputado Luciano Zica (PT-SP) afirmou que, mesmo com a nacionalização das unidades da Petrobras, não há qualquer ameaça ao fornecimento de gás para o Brasil. Segundo o parlamentar, mesmo que o preço do gás boliviano seja elevado para os padrões internacionais, reivindicação do governo daquele país, a Petrobras ainda tem uma margem de negociação do preço no mercado interno.

AGÊNCIA CÂMARA
 

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