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 | 04/05/2006 13h41min

Autoridades bolivianas especulam sobre salários da YPFB

Vice-presidente disse que salários serão pagos conforme o profissionalismo

Os veículos de comunicação de La Paz publicam hoje declarações opostas de funcionários de alto escalão sobre quanto será pago aos técnicos da empresa estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), que tem o "controle absoluto" dos hidrocarbonetos do país desde a segunda passada.

O vice-presidente Alvaro García Linera, em entrevista publicada pelo jornal local La Razón, disse que será preciso contratar "o melhor pessoal" para potencializar a YPFB, e pagar "salários de acordo com o profissionalismo e a capacidade elevadíssima para este tipo de empresa".

Segundo García Linera, em alguns casos, inclusive, os profissionais poderiam ganhar mais que o presidente Evo Morales, que tem um salário mensal de 15 mil bolivianos (US$ 1.870), após diminuí-lo à metade ao assumir o poder em janeiro passado.

O ministro de Planejamento, Carlos Villegas, disse a jornalistas, por outro lado, que seria "um gravíssimo erro" que qualquer profissional ganhe mais que o presidente.

– Isso é algo que não se contemplou. No gabinete não tratamos de absolutamente nada. Em conseqüência, a política de austeridade está vigente.

As multinacionais petrolíferas que operam na Bolívia deverão entregar à YPFB toda sua produção e a empresa estatal fixará volumes, preços e condições de venda dos hidrocarbonetos nos mercados bolivianos e internacionais.

AGÊNCIA EFE
 

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