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 | 06/03/2006 09h46min

Regra da verticalização complica disputa no RS

Obrigatoriedade de seguir alianças nacionais faz partidos a reavaliarem acordos

Ao impor coerência nas alianças entre as siglas, a verticalização vai mexer nos arranjos partidários em torno da disputa pelo governo gaúcho. Acordos fechados em nível federal poderão prejudicar ou beneficiar candidaturas ao Piratini.

Por obrigar os partidos a respeitar nos Estados as alianças feitas na disputa presidencial, a norma pode, por exemplo, atrapalhar os planos do PMDB gaúcho de manter a coalizão que dá sustentação ao governo Germano Rigotto. Isso porque PP ou PTB poderiam ser forçados a abandonar a aliança com os peemedebistas no Estado por conta de uma união nacional das legendas com o PT em torno da reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva.

Tema em xeque desde que entrou em vigor, nas eleições de 2002, a verticalização foi mantida por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na sexta-feira. A vigência da regra, porém, ainda é incerta. Uma emenda constitucional que acaba com a norma deve ser promulgada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), até quinta-feira. Nesta data, o ministro Cezar Peluso deve levar ao pleno do Supremo Tribunal Federal (STF) seu voto a respeito de um mandado de segurança contra a emenda.

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