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 | 02/03/2006 23h44min

FCF promete medidas para impedir violência

Há quase um ano, outro incidente grave envolveu torcedor do JEC

O presidente da Federação Catarinense de Futebol (FCF), Delfim Pádua Peixoto Filho, prometeu adotar medidas duras para coibir os atos de violência dentro e fora dos gramados de futebol.

O dirigente disse que pretende se reunir nos próximos dias com os presidentes de clubes que disputam a fase final do Estadual para definir uma ação conjunta. Delfim ficou indignado com os atos de violência praticados após o jogo da noite desta quarta, dia 1º, entre Avaí e Joinville, no Estádio da Ressacada, em Florianópolis. 

A vítima foi o jovem Júlio César Ganzer da Cruz, de 17 anos, que recebeu uma pedrada na cabeça quando retornava dentro de um ônibus de torcedores do Joinville pela BR-101 ao Norte do Estado. O adolescente está em estado de coma e corre risco de vida. Ele está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí, e respira com a ajuda de aparelhos.

– Normal não pode ser esse tipo de coisa. Está virando rotina. Isso só diminui o brilho dos espetáculos e agride o futebol – afirmou Delfim.

Para o presidente da FCF, uma solução imediata é conversar com o secretário de Segurança Pública, Ronaldo Benedet, com o objetivo de reforçar o efetivo policial nos jogos do Catarinense.

No site oficial da FCF foi publicada uma nota de repúdio à violência. A mensagem pede a colaboração dos vários segmentos da sociedade para impedir que ocorram tragédias como essa que envolveu o jovem Júlio.

Há quase um ano, um outro incidente grave riscou a imagem do Catarinense. A vítima foi outro torcedor do Joinville, o estudante de Educação Física, Rafael César Bueno, atingido por um tiro na cabeça, perto do olho direito, no Estádio Hercílio Luz, durante um conflito de torcidas, após o jogo Marcílio Dias x JEC, num domingo, dia 6 de março de 2005.

Rafael ficou internado em estado grave na UTI do Marieta Bornhausen e conseguiu se recuperar. Dois menores foram acusados do crime. Segundo apurou a reportagem do Diário Catarinense, um deles ficou em liberdade assistida pelo pais. O processo corre em segredo de Justiça e o paradeiro dos envolvidos não pode ser divulgado.

COM INFORMAÇÕES DO DIÁRIO CATARINENSE E RBS TV
 

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