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 | 11/07/2005 21h02min

No São Paulo, clima é de humildade antes da decisão

Clube toma cuidados para evitar que adversário se sinta menosprezado

Uma coisa não tem faltado ao São Paulo às vésperas da decisão da Copa Libertadores da América: humildade. Diretoria, jogadores e comissão técnica têm se esforçado ao máximo para não demonstrar qualquer traço de menosprezo ao Atlético-PR, adversário na partida desta quinta-feira, no Morumbi.

– Estamos em clima de responsabilidade e foco total. É um clima de receio, no bom sentido. Temos muito respeito pelo adversário – disse o superintendente de futebol do tricolor, Marco Aurélio Cunha.

– O Atlético-PR é um grande clube, teve um caminho muito complicado e eliminou grandes times como o Santos – acrescentou o dirigente.

Um assunto é tratado com o maior cuidado no Morumbi: a instalação de telões ao redor do estádio e em outros pontos da cidade. A idéia da diretoria é permitir que os torcedores vejam o jogo em grupo, já que os ingressos estão esgotados desde a semana passada. Cunha não confirmou se isso será mesmo feito, mas fez questão de esclarecer antecipadamente a situação.

– Isso tudo não é euforia do já ganhou. A final é uma festa e tem que ser encarada dessa forma. É uma festa do futebol brasileiro, porque é a primeira vez que dois clubes brasileiros chegam à final – destacou.

Todo esse burburinho, porém, atinge exclusivamente a diretoria. O elenco, que ganhou folga no final de semana, se reapresentou na tarde desta segunda ao clube. Na terça, os jogadores voltam ao centro de treinamentos do São Paulo e iniciam a concentração para a decisão.

– Os jogadores do São Paulo ficarão alheios a tudo, fechadinhos lá no CT, trabalhando e treinando para vencer o Atlético-PR, se for possível – explicou Cunha.

Outro assunto delicado é a premiação. As negociações estão avançadas, e o dirigente garante que não haverá problemas.

– A premiação discutida até este momento foi paga, falta somente a premiação da final. Ela está razoavelmente discutida, falta a presidência definir o valor final. Mas não há nenhum problema quando a isso – revelou o superintendente.

Tanta cautela se explica. Na Libertadores 2004, o clube chegou a colocar uma bandeira do Japão no gramado antes do jogo contra o Once Caldas, válido pelas semifinais. O time colombiano, que se sentiu menosprezado, acabou vencendo a disputa e avançando às finais. Mais tarde, foi campeão diante do Boca Juniors.

Com informações da Agência Placar.

 
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