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 | 11/02/2009 09h18min

Chutes de longe são arma de adversários do Grêmio na Copa Libertadores

Aurora e Boyacá Chicó demonstraram pouca qualidade técnica na estreia

A julgar pela partida de abertura do Grupo 7 da Libertadores, o Grêmio não terá muitas dificuldades na fase de grupos da Copa Libertadores. Dois dos seus adversários, o Aurora, da Bolívia, e o Boyacá Chicó, da Colômbia, fizeram na madrugada desta quarta um jogo quente, mas de pouca qualidade técnica. A principal arma dos dois times parecem ser os chutes de fora da área.

Foi assim que o Boyacá chegou à vitória por 3 a 0 no Estádio Felix Capriles, em Cochabamba. Quem teve o melhor finalizador em campo venceu. Anthony Tapia, 22 anos, 1m77cm, é motivo de preocupação para o goleiro Victor. O Aurora jogava bem quando o colombiano cobrou uma falta com perfeição, aos 44 minutos do primeiro tempo, e jogou um balde de água fria nos donos da casa. Na segunda etapa, aos 34, desta vez com a bola rolando, ele mandou uma bomba da intermediária para fazer o 2 a 0. Nos acréscimos, Juan Mahecha ainda marcaria o terceiro, após jogada individual.

Aurora erra passes e pega pesado nas divididas

Pelo lado do Aurora, os chutes de longe também foram um recurso muito usado. No entanto, o que mais arriscava, Julio Cesar Hurtado, não mostrou a mesma pontaria de Tapia. Foram no mínimo quatro cobranças de falta na barreira. Quando ele e seus colegas acertavam algum chute, apareceu outro destaque do Boyacá: o goleiro Velásquez.

De resto, o time boliviano abusou nos erros de passe, principalmente na intermediária de ataque. O time do técnico Júlio César Baldivieso, ex-jogador do clube e da seleção do país, joga no 3-5-2, mas aciona pouco os seus alas. Além do meia Hurtado, o rápido atacante paraguaio Derlis Paredes foi um que incomodou a defesa adversária. O goleiro argentino Dulcich fez grandes defesas e não teve culpa no resultado. A altitude de 2.558 metros de Cochabamba, outra possível arma da equipe, não pareceu ter assustado os jogadores colombianos.

Chamou a atenção também a força empregada pelos bolivianos nas divididas, algumas delas desleais, sobretudo depois que o time tomou os dois primeiros gols. Muitos perderam a cabeça. Aos 37 do segundo tempo, Iván Huayhuata foi expulso por uma entrada sem bola em Mahecha. Ele não tinha nem cartão amarelo. Em seguida, Paredes tomou amarelo por uma jogada violenta que poderia ter saído mais caro.

Chicó aposta na velocidade

Pelo lado do vencedor, além do meia-atacante Tapia e seus potentes chutes, se destacou a movimentação do meio-campista Juan Mahecha e do veloz atacante Juan Nuñez. No início do jogo, o goleiro Velásquez fez boas defesas e impediu que o Aurora saísse na frente, o que contribuiu decisivamente para o resultado.

O também ex-jogador Alberto Gamero, técnico do Chicó desde 2003, quando o clube que vendeu Rentería para o Inter subiu para a primeira divisão, monta a equipe em um 4-4-2. A principal característica, pelo menos em jogos fora de casa, é a velocidade do contra-ataque.

Os jogadores priorizam jogadas pelo meio, raramente vão à linha de fundo, o que pode facilitar a marcação do Grêmio, que costuma jogar com seis homens no meio-campo. Dois destaques do Chicó, no entanto, não jogaram na estreia — o atacante Marco Pérez, da seleção sub-20, deve entrar na segunda rodada, e o veterano meia argentino Miguel Caneo, 38 anos, está lesionado.

O Grêmio enfrenta o Boyacá Chicó em 11 de março (fora) e 29 de abril (em casa), e o Aurora em 25 de março (fora) e 7 de abril (em casa).

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