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 | 07/07/2008 11h48min

Magal quer se manter como segundo volante do Figueirense

Jogador atuou na posição e deu consistência e volume de jogo ao alvinegro

Michele Cardoso  |  michele.cardoso@rbsonline.com.br

Um dos principais responsáveis pelo volume de jogo e pressão no campo de ataque apresentado pelo Figueirense neste domingo, na vitória de virada por 2 a 1 diante do Vasco, foi o volante Magal. O jogador tanto protegeu a defesa do poderio ofensivo vascaíno, como também pôde atuar solto para distribuir as jogadas na posição de segundo volante.

É desta forma que Magal se sente à vontade, e não como cabeça-de-área, função que atuou improvisado sob o comando de Macuglia. Com a vaga de primeiro volante ocupada por Diogo neste domingo, Magal pôde ajudar na formação da barreira e liberar os meias para a criação de oportunidades de gol, deixando o time mais compactado.

— Com a chegada do PC Gusmão, ele conversou comigo e perguntou qual a minha posição de origem. Eu disse que era segundo volante, mas que se ele precisasse, eu jogaria como primeiro. Ele optou que eu começasse no banco contra o Atlético, mas iniciei contra o Vasco entre os titulares e na minha posição de origem, o que me deixou muito feliz. Espero ter mais oportunidades porque sei que posso contribuir muito com o grupo atuando como segundo volante — afirmou Magal.

Para ele, no primeiro tempo o Figueirense foi melhor. Afinal, o time dominou a partida nos primeiros 20 minutos, além de ter larga vantagem em volume de jogo e número de oportunidades criadas. No entanto, com uma boa atuação do goleiro Tiago e a inversão tática e constante nas posições do quarteto vascaíno formado por Morais, Edmundo, Jean e Leandro Amaral, o Vasco foi mais eficiente. Com gol do zagueiro Rodrigo Antônio, os cruzmaltinos abriram o placar e o Figueira saiu do primeiro tempo perdendo por 1 a 0.

— Essa vitória foi muito importante. Era uma necessidade para a seqüência. No primeiro tempo, fomos melhores, tivemos um volume muito maior, mas saímos perdendo de 1 a 0 — contou o jogador.

Foi a motivação do intervalo que deu novo ritmo ao Figueirense, que manteve a ofensividade apesar do abatimento de ter sofrido um gol em casa e perdido um pênalti, com Cleiton Xavier, no primeiro tempo. O capitão alvinegro, no entanto, com ajuda de todo o grupo e o ânimo da torcida, virou o jogo e marcou dois nos últimos 15 minutos. Para o volante, o incentivo no período entre os dois tempos foi fundamental para a vitória.

— Conversamos no intervalo e voltamos com determinação e pegada , que fez a diferença no segundo tempo — explicou Magal.

 
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