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 | 06/03/2008 10h17min

Sarkozy: libertação de Betancourt pode tirar Farc da lista do terror

"Se a deixarem morrer, não haverá discussão sobre isso", destacou

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, sugeriu que os guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) poderiam convencer alguns países que não são terroristas se libertarem a ex-candidata presidencial Ingrid Betancourt.

— Uma coisa é certa: se Ingrid Betancourt não for libertada de forma humanitária, eles nunca sairão da lista — adiantou numa entrevista divulgada na noite de quarta-feira na TV colombiana: — Se eles deixarem Ingrid Betancourt morrer, não haverá discussão sobre isso. Se eles libertarem Ingrid Betancourt, talvez alguns lugares do mundo os vejam de forma um pouco diferente.

A libertação da franco-colombiana Ingrid, seqüestrada em 2002 pela guerrilha, é um "compromisso pessoal" para Sarkozy e uma "causa nacional" para a França, disse o presidente. Depois que reféns libertados pelas Farc na semana passada relataram que a ex-candidata está gravemente enferma, Sarkozy considerou que "seu martírio é o martírio da França".



O presidente francês tem andado sobre ovos na crise diplomática provocada pelo ataque da Colômbia a um acampamento das Farc em território equatoriano, que matou o número dois da guerrilha, Raúl Reyes, interlocutor do grupo com a França para a libertação de Ingrid. Indignados com o ataque, Equador e Venezuela chamaram seus embaixadores de Bogotá e enviaram tropas para a fronteira.

— Peço calma a todas as partes. Entendo a reação do povo equatoriano. Nenhum chefe de Estado pode aceitar a idéia de suas fronteiras serem violadas — ponderou o francês.

Porém, ele disse que "entende perfeitamente" que a Colômbia tem "vivido em terror" durante a insurgência de quatro décadas das Farc e que respeita "o plano de segurança assumido pelo presidente (Alvaro) Uribe" contra os rebeldes. Sarkozy afirmou que planeja visitar em breve o Brasil e pode passar tanto pela Colômbia quanto pela Venezuela para ajudar a aliviar a tensão na América do Sul.

Agência Estado
 
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