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 | 13/01/2008 17h07min

Clara Rojas chega à Colômbia para reencontrar seu filho

Ex-candidata à vice-presidência colombiana passou seis anos seqüestrada pelas Farc

Atualizada às 18h43min

A ex-candidata à vice-presidência da Colômbia Clara Rojas, libertada na quinta-feira passada pela guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) após cerca de seis anos de seqüestro, chegou às 14h deste domingo em uma base aéra militar na Colômbia.

Antes de deixar Caracas, para onde ela tinha sido levada após a libertação, Rojas demonstrou sua gratidão ao país de Hugo Chávez.

— Agradeço muito à Venezuela. Vou embora emocionada — disse aos jornalistas do automóvel que a levaria ao Aeroporto Internacional de Maiquetía, próximo a Caracas, onde viajará em um avião da Força Aérea Colombiana, informou a imprensa colombiana.

Clara Rojas disse que estava muito alegre porque falta pouco para reencontrar seu filho Emmanuel, nascido em cativeiro e que se encontra sob os cuidados do Instituto Colombiano de Bem-estar Familiar (ICBF).

A ex-parlamentar Consuelo González, libertada junto com Rojas, anunciou que viajará à Colômbia amanhã e que imediatamente entregará a familiares provas de vida, enviadas pelas Farc, de outros reféns ainda em poder da guerrilha, como a ex-congressista Gloria Polanco e o ex-governador Alan Jara.

Rojas, de 44 anos e a ex-congressista González, de 57 anos, foram libertadas nas florestas do sudeste colombiano, de onde foram resgatadas por um helicóptero preparado pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez.

Após o episódio, Chávez pediu à Comunidade Internacional para tirar as Farc e o também colombiano Exército de Libertação Nacional (ELN) das listas de organizações terroristas. O governante da Venezuela sustentou que sua proposta se encaminha rumo a um processo de paz definitivo na Colômbia, já que o conflito, ressaltou, não tem solução militar, mas o pedido foi rejeitado pelo presidente colombiano Álvaro Uribe.

As Farc entregaram Rojas e González como um ato de "desagravo" a Chávez, depois que, em novembro, Uribe decidiu cancelar seu trabalho como mediador na busca de uma troca humanitária entre reféns e guerrilheiros presos.

EFE
 
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