| 07/04/2006 11h07min
O grupo islâmico Hamas, à frente do governo palestino, considerou hoje a decisão da Comissão Européia (CE) de suspender o pagamento de ajuda direta à Autoridade Nacional Palestina (ANP) como um castigo coletivo à população. A organização pediu à União Européia (UE) que não se some à estratégia de pressão de Estados Unidos e Israel.
O chefe do grupo parlamentar do Hamas, Mushir Al-Masri, pediu à União Européia que não adote medidas que equivaleriam a um castigo coletivo do povo palestino por haver exercido seu direito democrático, ao eleger o grupo islâmico. A CE decidiu hoje suspender as ajudas à ANP como medida preventiva até que o Conselho de Ministros da UE adote uma decisão sobre o futuro das contribuições na segunda-feira.
De acordo com Al-Masri, se o conselho de ministros se pronunciar pela suspensão das ajudas tomará uma decisão injusta. Com isso, acrescentou, vai unir-se à política traçada por Estados Unidos e Israel para forçar a ANP a reconhecer o governo israelense.
O ministro palestino de Assuntos Exteriores, Mahmoud Zahar, em uma entrevista ao Times de Londres, mostrou-se aberto a discutir a opção dos dois Estados, um palestino e outro israelense. Já Al-Masri insistiu que EUA e Israel querem derrubar o governo palestino isolando-o.
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