| 26/10/2005 17h46min
A Argentina precisa superar as irregularidade que sua equipe apresenta nas partidas até a Copa do Mundo da Alemanha, no ano que vem. Apesar de ficar em segundo nas Eliminatórias, os argentinos sofreram duas derrotas nas últimas três partidas. Uma para o Uruguai, o que não acontecia desde 1989, e a outra para o Paraguai. Neste caso, um tropeço inédito.
Campeã olímpica em Atenas, a seleção argentina trocou o treinado Marcelo Bielsa, o El Loco, por José Pekerman. Mesmo assim, o entrosamento dos jogadores exibido nas últimas partidas está longe do ideal. Para o atacante Hernan Crespo, o time está lento e sem jogadas de profundidade.
Apesar de prometer não mexer muito no antigo esquema de Bielsa, Pekerman foi, aos poucos, introduzindo a sua filosofia na maneira da equipe atuar. Seu principal astro no momento é o meia Riquelme, do Villareal, da Espanha. Mas as constantes mudanças dos titulares criaram um clima de insegurança no elenco.
Enquanto a Seleção Brasileira, por exemplo, já tem definido mais de 80% dos seus atletas, Pekerman afirma que a Argentina tem apenas 50% do grupo fechado. As contusões de Mascherano (Corinthians) e Gabriel Heinze, a irregularidade de Crespo e Saviola, e mais as seguidas lesões de Pablo Aimar são as maiores barreiras para a definição da equipe.
Mesmo assim, Pekerman confia no sucesso de sua seleção, que conta com feras como Sorín, Zanetti, Luiz Gonzáles e o próprio Carlitos Tevez (Corinthians).
– Temos que ficar calmos. Vamos melhorar, porque temos material de sobra para fazer isso – disse o treinador, que comandará a Argentina, na missão de apagar o vexame da Copa Coréia-Japão 2002, quando foi eliminada na primeira fase.
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