| 17/10/2005 13h48min
O Santos já descobriu o que precisa melhorar para voltar a vencer no Campeonato Brasileiro e se reaproximar dos líderes. Segundo o técnico Nelsinho Baptista, o ataque é maior problema do Peixe, que está em sétimo lugar, com 14 pontos:
– Não estamos mantendo a posse de bola na frente. Ela (a bola) está batendo e voltando. Talvez isso seja causado por uma certa precipitação por parte dos nossos atletas – analisou o treinador.
Para o meia Luciano Henrique, que após um período encostado na reserva, marcou dois gols nas últimas duas partidas, o fato dos jogadores buscarem mostrar um futebol vistoso dentro de casa também atrapalha:
– É um pouco de ansiedade. Quando atuamos na Vila, queremos jogar bonito. Outra coisa é que ou temos que correr atrás do empate, após sofrermos um gol, ou então marcamos um gol e deixamos empatar logo em seguida – comentou.
Fazendo seguidos testes na equipe, Nelsinho Baptista já utilizou duplas como Luizão e Cláudio Pitbull, Giovanni e Pitbull, ou Geílson e Giovanni. Na segunda etapa das partidas, o curinga Basílio também costuma entrar. O argentino Frontinni e o jovem Diego, que eram utilizados com freqüência pelo ex-técnico Gallo, ainda não tiveram oportunidade com Nelsinho, que, em cinco jogos no comando do Santos, conquistou uma vitória, dois empates e duas derrotas.
O atual treinador, no entanto, afirma que não está surpreso nem frustrado com o baixo rendimento do time sob o seu comando:
– Não tem surpresa. Desde que chegamos, sentimos algumas dificuldades e estamos fazendo o melhor possível para tentar corrigi-las – afirmou o técnico, que também lamentou a ausência de jogadores suspensos e machucados.
– Perdemos alguns jogadores e os que entraram estavam há muito tempo sem jogar. Como é o caso do Carlos Alberto (Gavião) e do próprio Luciano (Henrique) – frisou.
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