As autoridades egípcias procuram nove cidadãos paquistaneses que entraram no Egito recentemente com documentos falsos, segundo fontes da Segurança do Estado. Os paquistaneses chegaram através do Aeroporto Internacional do Cairo em 5 de julho. A informação foi revelada pouco depois dos atentados de Sharm el-Sheikh, mas as fontes não quiseram acusar diretamente os paquistaneses pelos atentados, mas também não descartaram o envolvimento deles.

Além disso, as fontes disseram que os explosivos utilizados nos atentados não são egípcios, ou seja, foram levados de fora do país.

Os investigadores concluíram que duas das três explosões de Sharm foram perpetradas por terroristas suicidas: a do mercado e a do Hotel Ghazala. Neste último caso, dois homens estavam dentro do carro-bomba.

As autoridades do Ministério da Saúde reduziram o número de mortos para 63 pessoas, entre as quais há pelo menos sete estrangeiros, que podem ser mais, pois há 24 corpos não identificados.

As informações são da Agência EFE.