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 | 30/03/2005 21h16min

Itamaraty obtém documento de brasileiro seqüestrado no Iraque

Amorim admite não ter indícios de que engenheiro ainda está vivo

O documento do engenheiro brasileiro João José Vasconcellos Jr., exibido no final de janeiro em um vídeo divulgado pelo grupo militante iraquiano que o seqüestrou, chegou ao poder do governo brasileiro, disse nesta quarta, dia 30, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.

O documento havia sido mostrado pela TV árabe Al-Jazeera depois de Vasconcellos ter desaparecido no Iraque quando o comboio em que ele viajava foi atacado perto da cidade de Beiji no dia 19 de janeiro.

– Pelo resultado de todos os nossos esforços na região, chegou a nós o documento que foi mostrado pela Al-Jazeera. A carteira é o documento de uma associação de mergulho – disse Amorim, em coletiva de imprensa, sem dar detalhes sobre de que forma o governo conseguiu obter o documento, que, segundo ele, chegou nesta quarta ao Itamaraty. O grupo chamado Brigadas Mujahedin assumiu o seqüestro.

– O fato de termos tido acesso à carteira não é indicador de nada – afirmou Amorim ao ser perguntado se isso poderia significar que o engenheiro ainda estaria vivo.

O ministro fez um balanço das ações do governo brasileiro no caso, entre elas o envio do embaixador Celso Ouro-Preto para a região, o contato feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o líder sírio Bashar Assad e outros contatos feitos pelo Itamaraty com governos árabes.

Perguntado sobre se ao longo desse processo o governo conseguiu ao menos algum indício de que Vasconcellos – que é funcionário da construtora Odebrecht – estava vivo, Amorim respondeu:

– Durante todo o processo tivemos muitos indícios contraditórios. Nós temos de trabalhar com a esperança. Efetivamente não há indício material de nada.

A família do engenheiro já foi informada pelo Itamaraty, mas não considera que isso possa indicar que ele está vivo ou não. Segundo a irmã dele, Isabel, Vasconcellos levava esse documento dentro da carteira.

As informações são da agência Reuters.

 
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