As tropas lideradas pelos Estados Unidos que lutam pelo controle de Falluja encontraram bolsões de resistência nesta sexta, dia 12, enquanto as agências humanitárias faziam pressão para poderem levar água e comida aos civis apanhados no fogo cruzado.

Horas depois de os fuzileiros navais dos EUA anunciarem que os insurgentes estavam encurralados no sul de Falluja, uma batalha começou no noroeste, segundo um correspondente da Reuters que acompanha os militares.

O general Thomas Sattler disse que suas forças agora ocupam cerca de 80% de Falluja, mas que mesmo nessa área ainda é preciso fazer uma "limpeza".

- Nosso objetivo agora, que sentimos que quebramos a espinha e o moral deles, é manter o calor sobre eles - afirmou o general.

O Crescente Vermelho (equivalente local da Cruz Vermelha) pediu autorização aos militares dos EUA e ao governo do Iraque para entregar alimentos, remédios e água à população. A entidade qualificou a situação em Falluja de desastrosa.

Os insurgentes, dispostos a mostrar que não se abateram com os quatro dias ininterruptos de ofensiva americana, reagiram com ataques e atentados a bomba em outros lugares, provocando dois dias de violência e caos em Mosul, no norte do Iraque.

Mas a capitã Angela Bowman disse que a situação em Mosul, cidade de 3 milhões de habitantes que está sob toque de recolher, estava tranqüila durante a noite. Na quinta-feira à noite, aviões dos EUA haviam bombardeado a cidade, na tentativa de atingir posições dos rebeldes.

Fontes disseram que o governo iraquiano demitiu o chefe de polícia da cidade. Um morador de Mosul disse que, embora a situação estivesse ligeiramente mais calma na sexta, não havia policiais nas ruas e o clima era tenso. Bowman disse que o governo do Iraque está enviando reforços.

As informações são da Globo Online.

Imagens da ofensiva em Falluja